A praia do Areinho, em Ovar, foi classificada como “má” pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), assim como outras cinco do país, mas o presidente da Câmara, Salvador Malheiro, diz que este é um motivo para a entidade gestora que avalia as candidaturas aos apoios financeiros comunitários do Portugal 2020, considerar que há uma “absoluta necessidade de intervir a curto prazo”.
O desassoreamento do canal Norte e a regulação do caudal fazem parte da candidatura do Polis Ria de Aveiro II aos apoios comunitários, uma oportunidade para resolver o problema. É que, principalmente na maré baixa, o lençol de água que passa em frente ao areal é quase inexistente.
É que, principalmente na maré baixa, o lençol de água que passa em frente ao areal é quase inexistente. Depois desta fase, conhecendo o estudo– “não me surpreendendo tendo em conta o actual estado da Ria“ diz Salvador Malheiro – “o que importa é o futuro”, disse ontem o autarca ao Diário de Aveiro. Quanto ao presente, os resultados de amostras recolhidas para análise foram obtidos entre 2011 e 2014, sendo o “enterococos intestinais” e “escherichia coli” dois dos parâmetros considerados.
Seis praias do país foram classificada como “más”, segundo Francisco Ferreira, da QUERCUS, quando no ano passado não havia qualquer praia com aquela classificação, segundo aquele especialista da Quercus. Apesar dos dados negativos ao longo dos anos, “não significa que não se possa tomar banho na praia do Areínho, não está interdita, mas tem um historial de alguns problemas”, afirma. Em termos da qualidade da água, Salvador Malheiro admite que os maus resultados tenham origem em “depósitos no lodo”. (Ler in Diário de Aveiro)
