Política

CDS-PP questiona congestionamento na urgência do Hospital S. Sebastião

Os deputados do CDS-PP João Pinho de Almeida e António Carlos Monteiro questionaram o Ministro da Saúde sobre uma notícia publicada na edição de hoje, dia 15 de novembro, do Jornal de Notícias, que dá conta de um congestionamento ocorrido ontem, dia 14 de novembro, no Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.

Na pergunta enviada à tutela, os deputados do CDS-PP querem saber, desde logo, se o ministro tem conhecimento dos factos referenciados na notícia, e também se já tinha conhecimento das queixas que têm vindo a ser feitas pelas corporações de bombeiros e pelos utentes do serviço de Urgência do Hospital S. Sebastião. Os deputados querem saber que medidas estão a ser tomadas para, nomeadamente, resolver os problemas na triagem causados pela junção dos utentes trazidos pelos bombeiros e de outros utentes que ali se deslocam pelo seu próprio pé.

Por outro lado, se, tal como se afirma na notícia, os longos tempos de espera têm prejudicado o trabalho dos bombeiros, João Pinho de Almeida e António Carlos Monteiro questionam que medidas estão já a ser tomadas para resolver este problema.

Uma outra questão frisa que a informação aos utentes sobre os tempos de espera é fundamental em qualquer serviço e, ainda mais, num serviço hospitalar. Se, tal como é referido, se têm vindo a verificar falhas no funcionamento da tela onde são exibidos os tempos de espera no serviço de Urgência do Hospital S. Sebastião, “a maior parte do tempo inoperacional”, os deputados do CDS-PP questionam por que motivo ainda não foi corrigido esse problema técnico.

E, finalmente, tendo em conta que se aproxima uma época do ano em que a afluência aos hospitais aumenta devido à gripe sazonal, os deputados do CDS-PP questionam que medidas preventivas estão já a ser tomadas, em termos de reforço de recursos humanos, no Hospital S. Sebastião, para evitar congestionamentos semelhantes ao de ontem no serviço de Urgência.

Na edição em papel de hoje, dia 15 de novembro, do Jornal de Notícias, publica-se uma notícia com o título “Triagem a abarrotar desespera doentes [Hospital S. Sebastião diz que confusão na Urgência foi pontual e deveu-se a pico de procura. Utentes queixam-se que é frequente]”.

No texto, dá-se conta de que, “o serviço de Urgência do Hospital S. Sebastião, na Feira, esteve sobrelotado, na manhã de ontem [14 de novembro], com os bombeiros a esperarem em alguns casos cerca de duas horas para conseguirem fazer a triagem dos doentes”, e que “o Centro Hospitalar justificou a confusão de ontem com um número anormal de afluência ao serviço, que contrariou os tempos de espera mais rápidos que ali são praticados diariamente”.

Segundo a notícia, “ontem de manhã, o cenário era de uma sala de espera a abarrotar, cheia de macas com pacientes trazidos pelos bombeiros a que se juntavam dezenas de outros pacientes que ali se deslocaram. As macas das diferentes corporações acomodavam-se umas atrás das outras até ao corredor”. Citando um utente, não identificado, que se encontrava no local, o JN refere que “desde que juntaram a triagem das pessoas trazidas pelos bombeiros com a das outras pessoas que se deslocam pelo seu próprio pé piorou tudo”.

Refere a notícia que “os episódios de espera prolongada têm-se repetido no Hospital S. Sebastião com queixas recorrentes por parte de utentes, mas também dos comandos das diferentes corporações, que veem o seu trabalho prejudicado com estas situações. A espera faz com que as corporações não tenham disponíveis nos quartéis os meios de socorro, viaturas e homens, para ocorrerem a outras chamadas”.

O JN refere ainda outra queixa que ultimamente tem sido feita pelos utentes, relativa à falha no funcionamento da tela onde são exibidos os tempos de espera no serviço, lendo-se que se encontra “a maior parte do tempo inoperacional”.

Contactado pelo JN, tal como se menciona na notícia em causa, o CHEDV – Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga E.P.E. “justifica que num período de seis horas o Serviço de Urgência teve uma procura de 148 doentes, o que é cerca de metade da média total de um dia inteiro”, confirmando também “o reforço de um elemento adicional na triagem ao final da manhã”.

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