Saúde

“O papel dos dispositivos médicos no envelhecimento ativo”

O envelhecimento ativo deverá assumir cada vez mais uma prioridade nas sociedades atuais. Encontrar soluções equilibradas para que se viva mais tempo e com melhor qualidade de vida, será o principal desafio.

Portugal não pode ficar alheio a este desafio, tanto mais que a tendência para uma pirâmide demográfica invertida, causada pelo envelhecimento da população, e o aumento da prevalência de doenças crónicas, têm atingido particularmente o nosso país.

Os dispositivos médicos desempenham um papel crucial no aumento da longevidade pois, se por um lado permitem retardar os aspetos negativos de um processo inevitável, o envelhecimento, por outro, contribuem para uma melhoria significativa da qualidade de vida dos cidadãos.

A perda da visão ou da audição é descrita pelas pessoas como uma das situações que maior impacto teria na sua vida quotidiana. Pois bem, a recuperação destes dois sentidos, através de tecnologias e de dispositivos cirúrgicos inovadores, como são os casos das lentes intraoculares e dos implantes cocleares, respetivamente, são bastante elucidativos do papel preponderante dos dispositivos médicos.

Também ao nível da mobilidade, as diversas soluções diferenciadas disponíveis no mercado, as próteses ortopédicas, os stents coronários, os desfibrilhadores implantáveis, as válvulas aórticas percutâneas, entre outras, fazem com que os nossos cidadãos consigam atingir padrões de qualidade de vida em saúde equiparados aos das sociedades mais avançadas.

A indústria dos dispositivos médicos é das mais inovadoras do mundo, disponibilizando rapidamente os mais recentes avanços tecnológicos. Esta inovação, associada a uma melhor acessibilidade, serão seguramente os fatores críticos de sucesso do tratamento eficaz da doença crónica e da redução da morbilidade associada ao envelhecimento.

Como associação empresarial, a APORMED (Portal da Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos) pautará a sua atuação pela defesa dos legítimos interesses das empresas deste setor para que estas mantenham, em Portugal, a qualificação dos seus recursos humanos e a sua capacidade para inovar.

João Gonçalves*
Secretário-Geral da APORMED
*escreve com novo acordo ortográfico

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