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António Canteiro escreve livros sem pressas

António Canteiro, pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, que nasceu em 11 de outubro de 1964 no concelho de Cantanhede, esteve, no passado dia 20, no Museu de Ovar.

Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Reinserção Social, exercendo a profissão de Técnico Superior de Reinserção no Estabelecimento Prisional de Aveiro, venceu em 2015, o Prémio Alves Redol, patrocinado pelo Município de Vila Franca de Xira.

Nesta primeira edição do ano das “Conversas Úteis”, moderada pelo escritor ovarense Carlos Nuno Granja, o convidado prendeu a atenção dos presentes falando do processo criativo de que resultam os seus romances, chegando a usar a expressão de que “os escritores são ladrões”, referindo-se a histórias que resultam de vivências, como o exemplo que deu do seu romance, “A Luz Vem das Pedras”, que tem origem na sua terra natal, Cantanhede.

A sua experiência profissional no Estabelecimento Prisional de Aveiro é também assumido como fonte potencial para a ficção, que pode resultar da natural consulta de processos. Com tais recursos, António Canteiro, vai escrevendo os livros sem pressas, tendo por base as notas em que vai registando bocados de histórias, para mais tarde reuni-las e dar-lhes coerência.

É autor de outros romances, a que se foi referindo: “Parede de Adobo”, com que obteve uma menção honrosa do prémio Carlos de Oliveira; “Ao Redor dos Muros”, que venceu o prémio Alves Redol, em 2009; “Largo da Capela”, menção honrosa do prémio João Gaspar Simões, em 2011; “O Silêncio Solar das Manhãs”, foi prémio nacional de poesia Sebastião da Gama, em 2013; “Logo à Tarde Vai Estar Frio”, foi menção especial do Júri, no Prémio João José Cochofel – Casa da Escrita de Coimbra, em 2013, entre outros prémios, como em 2017 o Prémio Alves Redol, com “A Luz Vem das Pedras”, livro que foi tema de “Conversas Úteis” em Ovar. JL

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