Opinião

Obras de Requalificação – Florindo Pinto

O acenar com o dizer “vamos fazer isto e mais aquilo, aqui e ali, em espaço de Esmoriz” foi, e é, um “lugar comum”, se dito e vindo daquele edifício da Praça da República, em S. Cristóvão de Ovar.

Dizem que…, mas poucos são os que acreditam, embora alguns, aqueles que esperam dali vir a receber mordomias, nos venham dizendo que: “agora é que vai ser”.

E o que é que vai ser? Mais promessas? Que é preciso ultimar os projectos? Que são precisos os concursos públicos, que mais isto e aquilo? Conversa? “Muita conversa tinha a minha Maria mas cabelo, nem vê-lo”. Por cá assim se exprime o povo.

Em tempo recente, e em circunstâncias habituais, foi dado conhecimento público, e prometido, algum do muito que é necessário e que é visível nesta cidade da província concelhia, onde está a realização? Ruas mais limpas? Sim. Aqui terá havido alguma visão eleitoralista e algum esforço autárquico, mas os eleitos, quando chegaram ao poder, algumas delas encontraram-nas já alcatroadas, estando sem espaço para o desenvolvimento das ervas daninhas. Só por terem as ruas mais limpas!!! Que mérito?

E que dizer do piso daquelas ruas com maior movimento? O piso da rua dos Castanheiros, porta de entrada na cidade, como está? Está esburacada e em conformidade com o mérito de quem não faz obra.

E, a quem atribuir responsabilidades pelo que está a acontecer, no Mercado, a única obra em curso?
O prazo para a conclusão da obra termina a 6 de Julho.
Não há, ainda, painéis de vaidade a anunciar a cerimónia de inauguração. E por que não há? É que os técnicos revelaram-se desconhecedores do terreno, se é que sabiam que a obra era para se realizar em Esmoriz.
Os autarcas, aparecem, no esquema, como “analfabetos no ler” dos planos e dos projectos, pois obrigação tinham, de bem conhecer as linhas de água. E o vereador camarário, que deve ter ligações comportamentais e pinoquianas, à pena de Carlos Collodi, que viveu em Florença, nos anos de 1800, lá para as bandas de Itália, veio, em nome do rigor e da sua verdade, com a “conversa de treta”, falar de datas e de custos sem derrapagem.

A posição assumida por este autarca faz lembrar… Sim, isso mesmo irresponsabilidade e capacidade para pouco, ou nada, saber fazer.
É que os 240 dias previstos e defendidos para a conclusão da obra, estão a expirar e o custo vai derrapar, só um pouco mais de 50%. Logo, já há quem preveja para o Verão de 2017 a conclusão da obra, por motivos óbvios, e com um custo a rondar o meio milhão de euros. Mas… que fazer, ou que dizer? Estamos em Esmoriz, explorados, colonizados e a sofrer o sentir dos autarcas vareiros: “Para Esmoriz, quanto pior, é o melhor”.

Quem aparece, e quando aparece, alguém que anuncie aos feirantes que ali não mais haverá mercado? Ou será que o projecto prevê a aplicação de ferros, para segurança das bancas e das tendas? Ou será que vai ser reaberto o “processo mercado”, que há mais de 30 anos levou a Câmara de Ovar a “reservar” um terreno, na zona?

Florindo Pinto

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