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“Propostas nunca foram validadas pela ECO” – Salvador Malheiro

O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, garante que a única proposta oficial para aquisição do cine-teatro pertence à Câmara Municipal de Ovar.

A proposta apresentada nas redes sociais por um dos elementos da ECO – Empresa do Cine-teatro de Ovar, Lda, “nunca foi validada pelos restantes associados da ECO”, esclarece o autarca ovarense que, na passada terça-feira, assinou o auto de tomada de posse do imóvel por este ameaçar ruína e a segurança de pessoas e bens.

“O que existe é uma proposta apresentada por esse sócio, a título individual, que não é vinculativa e não pode ser reconhecida pela Câmara Municipal”. Sendo assim, conclui, “a Câmara Municipal nunca recebeu nenhuma proposta da ECO”.

“Eu represento a Câmara Municipal de Ovar e já enviei uma proposta para a ECO, que ronda aqueles valores, sim, e essa é a única proposta de conheço”, repete Salvador Malheiro.

Há um mês, depois de uma primeira derrocada no imóvel, a Edilidade notificou a ECO para tomar providências, que não foram acauteladas pela sociedade em tempo útil. Assim, e após nova derrocada a partir da qual ficou em risco a segurança de pessoas e bens, o Edil vareiro teve de decidir. “Não foi fácil tomar aquela decisão, por ser a casa que é”, admite Salvador Malheiro, referindo-se à demolição que pode ser apenas parcial, mas lembra que “a segurança das pessoas está em primeiro lugar e não havia tempo a perder”.

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