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PSD: Pedro Coelho apresenta candidatura à concelhia

Pedro Coelho, único candidato até ao momento à presidência da Concelhia do PSD de Ovar, quer dar prioridade ao apoio aos eleitos do partido e dinamizar a estrutura militante. A apresentação oficial decorre esta quinta-feira.

O que o leva a candidatar-se?
Eu sou, basicamente, um empresário e tenho estado ligado a administração de diversas empresas e, simultaneamente, mantido alguma atividade associativa e politica. Fui Vice-Presidente da CRECOR – Cultura, Recreio e Desporto de Cortegaça, Presidente da Assembleia e de Direção de diversas Associações de Pais, sou Membro do Conselho Municipal de Educação e da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ovar e durante vários anos fui autarca, quer como presidente da Junta quer da Assembleia da Freguesia de Cortegaça, fui, ainda, deputado à Assembleia Municipal de Ovar e, nestes últimos 4 anos, vice-presidente da Comissão Política do PSD de Ovar. Ou seja, tenho uma atividade profissional muito intensa mas nunca deixei de sentir o apelo de algo fazer em prol de um bem comum. 

Vai fazer mudanças ou "em equipa que ganha, não se mexe"?
O PSD, em Ovar, governa a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e três das cinco Juntas de Freguesia, o que nos obriga a uma ação política completamente diferente da realizada nos últimos 20 anos. O verdadeiro trabalho de apoio e defesa dos nossos eleitos é para nós, militantes e simpatizantes, o grande repto que teremos de agora em diante. Por outro lado, os resultados alcançados em Ovar foram naturalmente notados ao nível nacional. De facto, Ovar esteve em contraciclo com os resultados nacionais e foi um dos três municípios em que o PSD terminou um longo ciclo socialista.
Há pessoas que comigo acompanham o projeto político iniciado por Salvador Malheiro, desde 2009, ou seja desde o início e que têm estado ligados a vida da Comissão Politica do PSD Ovar. Nomes como Carla Madureira (Esmoriz), Daniel Polonia (Ovar), Carlos Vieira (Válega), Américo Oliveira (Ovar), Rafael Amorim (Ovar). São companheiros que, naturalmente, irão acompanhar, porque querem e acreditam no projeto que temos para o PSD Ovar, o próximo elenco da Comissão Politica. Mas há sangue novo na Comissão Politica, Mónica Carvalho (Cortegaça), Filipe Ferreira (Válega), Carlos Baldaia (São João), António Sá (Esmoriz), Paulo Reis (Maceda) e, deixe-me destacar, o retorno de alguns históricos à vida interna do partido: Djalma Marques será um dos vice-presidentes da Comissão Politica, Adelino Almeida irá encabeçar a lista para os delegados à Assembleia Distrital e Joaquim Barbosa será o Presidente da Mesa do Plenário de militantes.

Como empresário de créditos firmados, como vê o desemprego no concelho?
É um flagelo que vejo com muita preocupação mas que sinto, especialmente da parte do nosso executivo camarário, uma vontade imensa, e passos concretos, no sentido de auxiliar na diminuição do mesmo e na criação de condições para que os nossos jovens e quem tenha sido afetado por esta maleita o consigam ultrapassar. O problema do desemprego gera vários problemas de índole social e naturalmente que é necessário ter uma atenção muito particular para esta vertente da nossa sociedade local.

Gostaria de ter concorrência na eleição de dia 25 próximo?
Claro que sim. A pluralidade de opiniões e de estratégias é algo que considero extremamente benéfico para o debate político.  

Que proposta destacaria do seu caderno eleitoral?
O programa eleitoral que irá gizar a nossa ação nos próximos dois anos assenta em algumas áreas que consideramos fundamentais: (i) Estratégia política: definição das grandes opções, em termos políticos, do PSD Ovar, no seu enquadramento nas estruturas do PSD Distrital e Nacional e a coordenação da atividade autárquica. (i) Comunicação: coordenação da estratégia de comunicação interna (de/e para os nossos militantes/simpatizantes) e a comunicação com os munícipes de Ovar; (iii) Relações internas e externas: com as outras estruturas políticas do município, com os vários órgãos da estrutura do PSD (JSD e TSD) e com a população em geral; e (iv) Organização Politica: coordenação e gestão da secção e da base de dados dos nossos militantes. As propostas concretas e que densificam estas áreas vão ser apresentadas esta 5.ª feira e remetidas, juntamente com o nosso programa eleitoral, a todos os nossos militantes. Mas podemos adiantar que temos como prioridade o apoio aos nossos eleitos e uma dinamização da nossa estrutura militante. Queremos proporcionar maior e melhor conhecimento dos diferentes assuntos da vida autárquica. Por esse motivo foi importante termos “casa cheia” no passado dia 09 de Janeiro na conferência da Vereadora Ana Cunha. Esta dinamização, proporciona conhecimento, mas visa criar um sentimento de pertença com os nossos militantes e simpatizantes.

Passados alguns meses das eleições autárquicas, que balanço faz da atividade do executivo?
O melhor possível. Tenho toda a confiança no trabalho, na capacidade e na visão dos nossos autarcas. São filhos da terra com uma capacidade, quase inata, de corresponder às expectativas das populações. Veja-se a esse propósito o que têm feito Salvador Malheiro e a sua equipa nos últimos tempos. Sem querer ser exaustivo mas tenho de apontar alguns exemplos concretos: O licenciamento de projectos ligados as energias renováveis cujo investimento da entidade privada é de 3 Milhões de Euros; O desbloquear de processos antigos, e essenciais para o município, como o bairro social de Esmoriz, que traduz um Investimento Global de 2,2 Milhões de Euros; A pressão mediática e institucional que este executivo tem feito relativamente a questão da defesa da costa – recordam-se de, alguma vez em Ovar, e no espaço de menos de uma semana, termos recebido, quase em simultâneo, técnicos da ARH, Dirigentes da APA, Secretários de Estado, Deputados e o próprio Ministro do Ambiente? O reforço das competências financeiras e recursos humanos para as nossas juntas de freguesia, de 34%, num investimento de 1,3 Milhão de euros e que, em alguns casos, como por exemplo o da União de Freguesias e de Válega significou um aumento considerável face a anos anteriores; O aumento em 8,3% do apoio concedido às associações de cariz desportivo; A isenção de Derrama para as pequenas empresas e para as empresas criadoras de emprego; Fixação da Participação Variável do Município de Ovar no IRS para 2014 em que manteve a redução de 2% da taxa de IRS e assim se alivia carga fiscal dos munícipes;
Mas a própria sensibilidade dos nossos autarcas é diferente: O atendimento ao público que leva os nossos eleitos a receberem todos os que precisam de ajuda e/ou orientação; O contrato para o desenvolvimento local que começou a ser desenvolvido em Válega; Os trabalhos que já se iniciaram para  a criação do Banco de Voluntariado e para a candidatura ao programa da Unicef “Cidade Amiga das Crianças”; A dinâmica impressa ao Carnaval. Pela primeira vez, em décadas, o Carnaval é organizado pela Câmara Municipal de Ovar, em concreto, dirigido pelo Vereador Alexandre Rosas, e já se notam diferenças na forma como os grupos são tratados e a festa é produzida. Exemplo disso foi a abertura do Carnaval neste sábado que devolveu o Carnaval a rua, as pessoas de Ovar, num espetáculo produzido por associações da terra, com gente nossa, como tem de ser. Ovar tem tudo para evoluir de forma positiva. Acredito no nosso Município e na equipa que o dirige. 

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