“Realizámos 40 por cento do nosso programa de acção num ano” (DA)
O social-democrata Salvador Malheiro diz que entra na Câmara todos os dias para cumprir as medidas do programa de acção sufragado há um ano
Que balanço é possível fazer de um ano de governo na Câmara de Ovar?
Já sabíamos que ia ser um desafio muito estimulante, que seria necessária uma dedicação extrema e é isso que tem sido feito. O nosso guião é, apenas e só, o nosso programa eleitoral; um quadro de acção, no qual situamos 110 medidas para implementar. Portanto, cada dia que entramos nesta Câmara é para cumprir essas promessas e essas expectativas e é com orgulho que posso dizer que mais de 40 por cento desse programa está concretizado. A este ritmo, não quer dizer que dentro de três anos entremos de férias, pois muitas destas medidas precisam de ser consolidadas ao longo do tempo. E porque há muito ainda para fazer. Mas este é o nosso compromisso inicial.
Um ano depois, a defesa da costa continua no cume das suas preocupações?
Esse é o problema do Município de Ovar. Já o dizia antes das eleições e continuo a dizê-lo. Estamos muito empenhados em defender e proteger o nosso território. Essa é a premissa inicial. As agruras da Natureza apanham-nos, por vezes, de surpresa, mas temos obrigação de defender o nosso território da melhor forma possível e vamos continuar a fazê-lo intransigentemente. Estas riquezas naturais são fundamentais para colocar Ovar no mapa, para atrair gente à nossa terra. Neste contexto, sublinho, desde logo, a mudança de paradigma na forma de agir deste Executivo em contraponto com a prática anterior. Esta não é uma competência que esteja dentro da esfera das autarquias, mas isso não impede que a tenhamos elencado como a nossa principal prioridade. Temos aglomerados urbanos perto do mar que têm de ser tratados como os outros. Desde logo, porque estão em causa pessoas e bens. A nossa actuação tem passado por duas situações: estar ao lado das pessoas nos momentos mais complicados e encarar estes problemas como se fossem competências nossas e isso está a ser feito.
(Ler mais in Diário de Aveiro)