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Pinguins venderam as motos todas em 48 horas (Galeria)

Uma foi para o Museu da Motas Clássicas

O Museu António Maia, em São Félix da Marinha, acrescentou mais um exemplar à coleção de cerca de uma centena de motorizadas clássicas que tem em exposição permanente.
António Maia começou a comprar motorizadas antigas e a restaurá-las até que chegou ao ponto que eram tantas que abriu um museu.
Neste Carnaval de Ovar, quando viu as motos do “GP” dos Pinguins a desfilar, numa divertida homenagem às corridas onde brilha um português, quis logo ficar com uma.
Mário Leite conta que  “logo na segunda-feira, fomos abordados para a possibilidade de vender as motos todas”. Depois de alguma reflexão, aprovou-se a venda – afinal, aquelas “babes” tinham dado muito trabalho desde setembro do ano passado.
Luz verde acesa e fez-se o negócio.
Em 48 horas, vendemos as motas todas, só ficamos com uma para nós, de recordação e espólio próprio do grupo”, revela o dirigente Pinguim. Uma foi para o referido Museu das Motas Clássicas e as restantes 14 foram distribuídas por diversos Clubes Motards da região, incluindo Esmoriz, São João de Ver e Coimbra.

Motores “GP”

Os Pinguins – que abriram o desfile com as iniciais “GP”, ou seja, o trocadilho que se impunha: Grupo Pinguins ou Grand Prix – tranformaram a avenida Dr. Sá Carneiro numa pista de corrida de motos.
E todas elas feitas por eles (incluindo o design), acrescentando Mário Leite que com inspiração nos “modelos das supermotos de corrida Ducati, sem esquecer também que têm um pouco da portuguesa Zundapp (risos)”.
Reproduções com toque original foram uma empreitada difícil. “Quando apresentamos a ideia, muita gente não acreditava que fôssemos capazes de as construir”, lembra Mário Leite, sem esquecer alguns obstáculos que foram sendo ultrapassados à medida que surgiam: “As rodas, por exemplo, eram muito caras para o nosso orçamento e a solução foi comprá-las numa sucata e recuperá-las nós”.
Aquela linha de montagem em que se converteu a sede “deu luta mas também muito gozo“, resume o dirigente “Pinguim”.
Quase dava para ouvir o roncar dos motores no Domingo Gordo. As 15 motas estavam todas alinhadas na grelha de partida, sob o olhar maravilhado dos amantes dos desportos motorizados, para um desfile (corrida) emocionante que ainda prestou tributo a Artur Coelho na alegoria e ficará na memória de todos os foliões.
*Aqui ficam algumas imagens (gentilmente cedidas por Mário Leite) dos bastidores e das fases de construção para memória futura:

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