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Renovação da Linha do Norte foi consignada

Troço entre Válega e Espinho continua em projecto

A IP – Infraestruturas de Portugal informou que procedeu à consignação da empreitada de renovação integral da linha ferroviária do Norte, no troço Espinho – Vila Nova de Gaia, que havia sido adjudicada ao consórcio constituído pela construtora portuguesa dst e pelos espanhóis da Azvi por um montante de 55,3 milhões de euros.

A decisão foi tomada depois de o Tribunal de Contas ter concedido o visto prévio necessário ao respetivo contrato.

Segundo esse documento, “a intervenção que se inicia, insere-se no programa Ferrovia 2020 – Corredor Norte/Sul, mais concretamente na modernização do troço Ovar (Válega) – Gaia, o qual, representa um investimento global de cerca de 166 milhões de euros”.

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“Esse valor inclui, para além da empreitada agora consignada, uma empreitada sequente na linha do Norte, entre Ovar (Válega) e Espinho (com projecto de execução em curso), bem como, uma renovação integral de via, já concluída em 2018, entre Valadares e Gaia”, acrescenta a IP.

De acordo com os responsáveis desta empresa pública, “para o valor global, contribuem, ainda os materiais (cerca de 27 milhões de euros para carril, travessas e aparelhos de via), fiscalização, gestão e coordenação de segurança em obra, projetos e expropriações e, ainda, os trabalhos de sinalização e telecomunicações em curso – Lote A”.

“A intervenção no Corredor Norte – Sul, onde se inclui o este troço de via, destina-se a tornar o serviço ferroviário mais competitivo e eficiente no transporte de passageiros e mercadorias e reforçar a ligação entre o Norte e o Sul do país”, explica a empresa liderada por António Laranjo.

O mesmo documento adianta que, “com a execução desta empreitada haverá um conjunto de benefícios económicos totais muito significativos, tanto para as pessoas como para as empresas”.

“Prevê-se uma diminuição dos acidentes, com a eliminação de todas as passagens de nível existentes neste troço, aumentando assim a segurança, a fiabilidade do serviço ferroviário e da mobilidade. Com as intervenções nas plataformas , nomeadamente o seu alteamento , alargamento e aumento do seu comprimento, espera-se uma melhoria no conforto e segurança dos passageiros, dotando as estações de melhores acessibilidades. Haverá igualmente ganhos para o transporte de mercadorias, com a criação de duas vias de resguardo eletrificadas com 750 metros de extensão, aumentando assim a capacidade da via”, assegura a IP.

Os responsáveis da IP esclarecem ainda que a empreitada tem um prazo de 660 dias e “visa a modernização de um troço com cerca de 14 quilómetros, utilizado por mais de mil comboios de passageiros e de mercadorias por semana (…)”.

A presente ação integra a candidatura aprovada no âmbito do COMPETE 2020, referente à qual se prevê um financiamento comunitário de 85%.

A adjudicação desta empreitada havia sido anunciada pela IP a 28 de fevereiro passado.

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