Cultura

Rui Horta é “Vespa”

Uma peça sobre uma cabeça a explodir, sobre o que nem sequer falhámos porque nos coibimos de cumprir.

Na dupla condição de ‘voyeur’, a do outro e a de si próprio, o público compõe o tétris do personagem em cena, desafiando a sua própria concepção do registo público e privado.  Este solo é uma possibilidade, uma fractal, marca fugaz.

Rui Horta é um veterano selvagem. Só essa condição lhe permite hoje a ousadia e a obstinação de voltar ao palco após 30 anos de ausência.
Ou é ou não é. Então, que seja. Que haja luz, fogo, dor e, sobretudo, corpo. Que haja um raio que ilumina e destrói. Mas que haja. Que seja.

Uma vespa dentro da cabeça, um zumbido a roer o pensamento.

Esta noite de sexta-feira, na caixa de palco do Centro de Arte de Ovar.

Ficha Técnica
Coreografia, iluminação, interpretação: Rui Horta
Música original: Tiago Cerqueira
Aconselhamento artístico: Tiago Rodrigues, Marlene Monteiro Freitas
Apoio dramatúrgico: Pia Krämer, Mariana Brandão
Direção técnica: Tiago Coelho
Direção de produção e difusão: Mariana Brandão
Produção executiva: O Espaço do Tempo
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Convento São Francisco (Coimbra), Teatro Aveirense (Aveiro), Centro de Arte de Ovar (Ovar), Hellerau Europäisches Zentrum der Künste (Dresden, Alemanha)

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