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Transparência, verdade e respeito pelo voto do Povo – Emanuel Oliveira (PS)

Conhecemos hoje, finalmente e sem qualquer aviso prévio, a nova composição da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Ovar, nomeadamente quem serão os vereadores em regime de permanência e não permanência.



 

𝐅𝐨𝐢 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐫𝐦𝐨𝐮 𝐚𝐪𝐮𝐢𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐏𝐒 𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐝𝐞𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐨𝐮, que foi a falsa narrativa de independência de uma plataforma que, desde o primeiro momento, se apresentou como “alternativa”, mas que, afinal, escondia ligações partidárias bem conhecidas. Hoje é inegável, não há independência onde há militância ativa e direção política. E não há verdade quando se constrói um projeto sobre a ilusão e o disfarce.

Contrariando todas as afirmações de autonomia e diferença, o que agora se revela é um acordo entre o PSD e alguns elementos da plataforma AGIR. A mesma plataforma que, durante meses, acusou os outros de inércia e má gestão, que acenava com auditorias a contas, lançando a suspeição óbvia sobre o executivo, que lançou suspeições infundadas sobre a seriedade dos trabalhadores municipais e que agora, em silêncio e sob o “calor da noite”, negociou lugares e contrapartidas.

Importa, no entanto, ressalvar a coerência e a integridade de alguns membros do AGIR, que se têm demarcado publicamente destas manobras e que mantêm uma postura de respeito pela vontade popular e pelos princípios que dizem defender.

𝐎 𝐏𝐒 𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐟𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨. O povo manifestou claramente a sua vontade nas urnas e, embora as coligações sejam legítimas, devem ser claras e do conhecimento de todos, nem que seja a sua possibilidade. O que aqui ocorreu não é uma coligação deliberativa ou uma geringonça parlamentar, fundada na negociação transparente de posições sobre projetos ou orçamentos. É algo mais efetivo, que coarta liberdades e que governa, é um acordo governativo encoberto, com ocupação de pelouros, o que equivale à distribuição de ministérios.

Em termos de ética e transparência, o PSD nacional e o CDS foram, pelo menos, frontais, pois apresentaram-se em coligação, o povo conheceu e escolheu. Em Ovar, esconderam-se os acordos, criou-se uma ilusão de mudança, e enquanto se pregava a “diferença”, negociava-se o poder na calada da noite.

O PS Ovar orgulha-se de ter sempre atuado de forma oposta. Ao longo da sua história, assumimos independentes nas nossas listas, mas com a condição clara de não possuírem filiação partidária e de respeitarem as nossas linhas programáticas e ideológicas. Tudo à vista do povo, nada a esconder. Assim foi no passado, com grandes autarcas, até presidentes, que, vindos de outros quadrantes, acreditaram nas pessoas e nos projetos do PS, com o único objetivo de construir um concelho melhor.

𝐇𝐨𝐣𝐞, 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐜𝐨𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐞 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐎𝐯𝐚𝐫. 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐩𝐨𝐯𝐨 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦 𝐨 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐨𝐮, mas uma oposição responsável, que nunca colocará em causa o futuro da nossa terra. Negociaremos sempre de acordo com a exigência do resultado eleitoral, não por conveniência, mas por respeito ao voto e para garantir a viabilidade da gestão e para que medidas do nosso programa sejam executadas. Medidas que, ironicamente, se tornam agora referência da governação dos outros. Se assim for, ficaremos satisfeitos, porque o essencial é o bem do concelho.

Para quem nunca teve ideias, o PS oferece as suas. De boa fé. À vista de todos.

𝐀 𝐩𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 𝐧𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐩𝐮́𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐮𝐦 𝐣𝐨𝐠𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐛𝐫𝐚𝐬 𝐞 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐢𝐬. 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐢 𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐩𝐚𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐭𝐫𝐚𝐢-𝐬𝐞 𝐨 𝐩𝐨𝐯𝐨. 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞 𝐧𝐞𝐠𝐨𝐜𝐢𝐚 𝐧𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨, 𝐚𝐩𝐚𝐠𝐚-𝐬𝐞 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞. 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝ê𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞-𝐬𝐞 𝐚 𝐡𝐨𝐧𝐫𝐚.

𝐎 𝐏𝐒 𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐟𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐚 é𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐯𝐨𝐧𝐭𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝ã𝐨𝐬.

𝐏𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞, 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧ó𝐬, 𝐚 𝐩𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐧ã𝐨 é 𝐮𝐦 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐣𝐨, é 𝐮𝐦 𝐬𝐞𝐫𝐯𝐢ç𝐨 𝐩ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐨.

𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐦𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐜𝐥𝐚𝐫𝐞𝐳𝐚. 𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐦𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨. 𝐎𝐯𝐚𝐫 𝐦𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞.

 

Emanuel Oliveira, Presidente da Comissão Política do PS Ovar

 

 

 

 

 

 

 

 

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