
Susana Gravato, vereadora cessante da Câmara Municipal de Vagos foi, esta terça-feira, encontrada morta na sua casa, em paragem cardiorrespiratória. Tinha 49 anos.
A PJ deteve esta quarta-feira o filho da vítima, de 24 anos, que já terá confessado ter sido o autor do disparo fatal usando uma arma do pai.
O crime aconteceu na terça-feira. O alerta foi dado pelo marido da vítima que por sua vez foi alertado por uma amiga da vítima com quem esta estaria ao telefone no momento em que se calou subitamente.
O INEM de Aveiro foi acionado para o local, tendo ainda procedido a manobras de reanimação. Porém, o óbito acabaria por ser decretado no local.
A Polícia Judiciária de Aveiro foi chamada ao local para investigar as circunstâncias da morte, não descartando que Susana Gravato pudesse ter sido assassinada na sequência de um assalto, já que a casa estava remexida. Nada de valor tinha sido levado, no entanto.
O filho de 14 anos já terá confessado o homicídio alegando que a mãe o “chateava”.
Susana Gravato tinha 49 anos. Nasceu a 8 de março de 1976, na freguesia de S. Salvador, Ílhavo. Desde os seis anos que vivia na Gafanha da Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa-Hora, concelho de Vagos. Era licenciada em Direito.
Fez dois mandatos na Câmara Municipal de Vagos, exercendo no último (2021-2025) as funções de vereadora com os pelouros de Administração Geral, Ambiente, Proteção e Saúde Animal, Justiça (Reinserção Social, Violência Doméstica, Julgados da Paz e Apoio a Vítimas de Crime), Coesão Social e Maioridade e Saúde.
A Câmara de Vagos decretou três dias de luto municipal em memória e reconhecimento público pelo trabalho da vereadora Susana Gravato, que foi ontem encontrada morta em casa, presumivelmente assassinada.
Em nota de pesar publicada na sua página oficial no Facebook, a autarquia destacou a dedicação da vereadora “ao serviço público, à proximidade com as pessoas e ao compromisso com o desenvolvimento do concelho de Vagos”.
Notícia atualizada