Opinião

Associações: Umas são diferentes de outras – Por Florindo Pinto

Não importa se a terra tem o estatuto de cidade, vila ou aldeia, por que em todas elas, as associações, quando surgem, visam finalidades das mais diversificadas intenções, mas, sempre, ou quase sempre, têm por objectivo servir a sociedade e, prestigiar as terras, que assistem ao seu nascimento, acompanham o seu crescimento, as preservam e, sustentam.

Umas, percorrem o seu caminho de forma pouco activa, amorfa, limitando-se a dar cumprimento, no mínimo, às intenções e, vontade, dos seus fundadores e, que constam dos seus estatutos, não por iniciativa própria, mas por razões que, se lamentam, mas não se recriminam, enquanto outras, cumprem de forma clara a sua missão, mostrando resultados positivos, fruto do seu dinamismo e, como consequência de um trabalho sério, levado por diante de forma continuada, por pessoas, com manifesta vontade de servir.

Infelizmente, outras associações há, que servem de poiso a pessoas que fazem delas “coisa sua”, as esmirram e, exploram, em proveito próprio, em clara manifestação de “abuso e, falta de respeito”, pelos seus princípios, pelos valores e, direitos, dos seus associados, os seus verdadeiros donos.

A diferença entre elas, não está naquilo que a Lei determina, mas, sim nos Estatutos, nas artimanhas, que, os “habilidosos”, moldam à sua vontade, a seu gosto, na defesa dos seus interesses pessoais.

Na sua constituição e, na elaboração dos seus Estatutos iniciais, estão os objectivos definidos e, de um modo geral, as intenções são as de dar continuidade a vontades, que contemplam e, levam à melhoria de vivência em comunidade, ou de uma franja específica da sociedade.

Assumidas as responsabilidades de dirigir os destinos, dessas Associações, os empossados nos Corpos Sociais, na sua maioria, são “boas pessoas” pouco dinâmicas, que não dão continuidade aos sonhos sonhados e, transformam em mera quimera, aquilo que foi vontade de uns tantos.

Mas, encontram-se, também, aqueles que, de forma abnegada se entregam ao desempenho da sua função, espalham o bem, são solidários e, mesmo com prejuízo pessoal, seguem na calha do “caminho certo”.

Pena é e, muito para lamentar, é quando aparecem “aqueles” que se dizem assoberbados pelo trabalho, lamentam a ocupação do seu “tempo de família”, mas que, aos olhos de quem os rodeia, não conseguem esconder o seu tipo de vida, o negativismo da Associação que administram, fruto do seu individualismo, posto em prática e, dos maus resultados, que surgem como evidentes, quando percorrido “caminho incerto”, na procura do vislumbrar no horizonte, o que melhor conseguir para si e, para os seus.

Em resumo, as associações são o que são e, sempre se distinguem pela capacidade empreendedora e, pela seriedade dos seus corpos sociais, que a elas se dedicam, gerindo-as com “responsabilidade/irresponsabilidade”, no respeito pelo instituído, pelo que está legalizado e, não, por acções, que visam alcançar o prestígio pessoal, ou, ainda, pelo nome, ou valor das terras onde se localizam.

Florindo Pinto (Março 2024)

 

 

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