Fiquei muito admirado quando, na semana passada, me desloquei à Praia do Furadouro, e verifiquei que as suas ruas principais – Avenida Marginal e Avenida Central se encontravam às escuras, sem qualquer poste de iluminação pública a funcionar. Inacreditável!
Mas os moradores e comerciantes cujas janelas emprestam luz à via pública parecem estar habituados… ou cansados de reclamar sem resultado.
Esta manhã, qual não foi o meu espanto! Um veículo pesado em manobras na Avenida Central, ZÁS, ceifou um dos postes de iluminação pública. Aliás, o mobiliário urbano do Furadouro está todo feito em cacos.
Telefone para aqui, telemóvel para ali, chega alguém com a solução: Arrancar o poste. Desligá-lo e isolar com fita vermelha.
Já vi de tudo e nesta terra, então, o desleixo deixa-me desolado. Porque damos o nosso melhor e ninguém nos acompanha ou apoia.
Sem mais, perguntei a quem me poderia queixar do que estava a ser (não) feito, e respondem-me: “Não vale a pena…”
Fico a torcer que não seja assim e alguém faça o que deve ser feito.
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