João Paulo Dias queria associar a sua assinatura a Egas Moniz, o maior vulto da sua terra e conseguiu, através de um mural que realizou na Escola do Mato, em Avanca, em 2019.
Mas, este fim de semana, verificou, “com enorme tristeza” que o excelente trabalho daquele que era um “artista da terra foi apagado de forma cruel, sem qualquer tipo de respeito pelo artista que o pintou ou pela comunidade de Avanca que acolheu este mural”.
A obra que criou, de “forma voluntariosa e gratuita, foi eliminada da fachada da escola sem sequer uma breve explicação”, lamenta. “Bastava um contacto telefónico que não deixasse este sonho ser apagado da memória de todos sem dó nem piedade”.
E acrescenta: “É lamentável como se desvaloriza o esforço e a dedicação de quem trabalha em prol da sua terra”.
João Paulo Dias lembra que chegou até a ser destaque em notas de imprensa municipais, por ser um “artista da terra” que tinha “o sonho de criar um mural” e que “batalhou para criar as condições necessárias” fazendo nascer um mural inspirado em Egas Moniz, na Escola Básica do Mato”. “E agora isto? É triste”, concluiu.
