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Axu Mal protagoniza “O Assalto do Século”

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Numa breve intervenção lida com a qual iniciou a sua audição pela comissão parlamentar de inquérito, o tenente-general Faria de Menezes foi peremptório. “Se o Estado falhou em Tancos, se o Exército falhou em Tancos, eu falhei em Tancos”.

O oficial estava à frente do Comando das Forças Terrestres do Exército cuja missão era garantir a inviolabilidade dos paióis e à qual eram remetidos os relatórios dando conta das falhas de segurança. “Nunca pensei que fosse possível”, respondeu à pergunta óbvia do que correu mal em Junho de 2017, abrindo a porta a conluio interno para o roubo do material de guerra que, ainda por cima, estava escondido na propriedade da avó do principal suspeito.

Aos Axu Mal, a salganhada nunca poderia passar despercebida: Sob o título “O Assalto do Século”, a abrir op corso de Chegada do Rei, lia-se: “Foram Armas, Munições/ Granadas e até Obuzes/ se quisessem, os ladrões/até lhes iam aos cúzes”. O Ministro à Defesa, Azedo Lopes, só diz: “Não sei de nada”. E atrás dele vinham carregamentos de granadas e outras bombas.

Fundados em 1987 por um conjunto de amigos – muitos deles faziam parte dos extintos Malhos – que acharam que “velhos são os trapos”, nasceu um grupo  com o objectivo de preservar algumas das características do verdadeiro Carnaval vareiro (dentro e) fora dos corsos.

32 anos depois, os Axu-Mal procuram sempre a imparcialidade, “todas as críticas, todas as cantorias, tudo o que é feito, não importa quem está no poder. Quem tiver de ser criticado é. E aí granjeamos respeito.”

Segue-se a G.N.R – Grande Noite de Reis, no dia 1 de Março, no centro da cidade de Ovar. (Fotos interior: Alfredo Nata)

 

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