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Executivo aprova um “dos mais elevados níveis de execução da história”

As contas de 2017 da Câmara de Ovar, aprovadas pelos sete eleitos social-democratas, reflectem o que o presidente da autarquia classificou hoje como “um dos mais elevados níveis de execução” na história do município.

Tendo por base um orçamento na ordem dos 35 milhões de euros, o relatório de contas de 2017 apresenta uma despesa paga superior a 22,5 milhões de euros, uma taxa de execução global de 96% na receita e de 86% na despesa, e um crescimento de 13% face ao ano anterior.

Para o presidente da Câmara, Salvador Malheiro, isso representa “um dos mais elevados níveis de execução da história do município” e “denota uma gestão séria e rigorosa, preocupada com a elaboração de orçamentos realistas”.

“Significa que 2017 foi um ano de concretização, em que muitos sonhos das comunidades locais foram alcançados”, realçou o presidente da autarquia que nas últimas eleições viu o seu Executivo aumentar de sete para nove elementos devido ao crescimento demográfico da população.

Outros fatores que Salvador Malheiro realçou na interpretação do relatório de contas são as receitas municipais a um nível “estável”, uma “clara predominância das receitas correntes” e um “crescimento assinalável das transferências de capital” graças a ‘overbooking’ do Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período 2007/2013 e às primeiras comparticipações do Portugal 2020,

As despesas aumentaram 11,11% em relação a 2016, mas as despesas de capital também apresentaram uma variação positiva de mais 38,18% e, no que ser refere a dívida, “2017 foi o ano em que essa se apresentou no valor mais baixo do milénio”.

Feitas as contas, a Câmara Municipal de Ovar conseguiu “libertar 4,5 milhões de euros para a concretização de investimento”, disse.

Quanto ao que foi concretizado com as verbas restantes, Salvador Malheiro destacou o investimento municipal de mais de 1,3 milhões de euros na rede de águas pluviais e na pavimentação de arruamentos na freguesia de Maceda, e a empreitada da rede de águas residuais na freguesia de Arada, cuja execução se prolongará neste ano.

Além de outras obras nesses domínios, a autarquia investiu também na requalificação da Barrinha de Esmoriz e dos cais do Puxadouro e do Bico do Torrão, na reconstituição dunas das praias do Furadouro e Torrão do Lameiro, a manutenção do esporão sul de Cortegaça, e a demolição de barracas e construções precárias instaladas há “dezenas de anos” na duna primária da Praia Velha, em Esmoriz.

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