Enquanto se discute a greve geral, há sindicatos que decidiram avançar já para uma paralisação. Para esta sexta-feira está marcada uma greve da Administração Pública, que vai afetar sobretudo escolas e serviços de saúde.
A paralisação, que terá serviços mínimos, poderá assim alterar o funcionamento dos tribunais, hospitais, escolas e demais serviços públicos. Servirá também, na perspetiva da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, como balão de ensaio para a greve geral de 11 de dezembro.
Mais de 50 sindicatos aderem à greve geral marcada para 11 de dezembro
“Queremos ser ouvidos pelo Governo da mesma forma que ouve os outros [sindicatos]. Achamos que há margem suficiente em todo este processo para que possa haver alterações no programa do Governo”, salientou, em entrevista à SIC Notícias, Mário Rui Domingos, da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap).
Além da greve geral, a FESINAP vai também apresentar um pré-aviso de paralisação para o dia 11 de dezembro. Esta federação de sindicatos alega ainda que se sente discriminada pelo Governo por não estar associada a nenhuma das duas centrais sindicais nacionais e por não ter lugar na concertação social.
