Política

Manter ou levantar a cerca sanitária?

A sensivelmente 24 horas da decisão, as opiniões não podiam estar mais divididas. Falando na noite informativa da TVI, esta terça-feira, Salvador Malheiro defendeu a manutenção de “medidas musculadas” no concelho. Na Sic, disse que “com os números que temos estaremos do lado da decisão” que o Governo vier a tomar seja ouvido ou não. Posição que foi contestada pelo vereador socialista, Artur Duarte, que apela ao final do cerco sanitário que vem impedindo entradas e saídas no território, e obrigando mais de 1.200 unidades industriais e outros negócios a manterem-se fechados desde o dia 18 de março, data de início da referida quarentena geográfica.

“Se concordamos que, no início e por força da transmissão comunitária do vírus no concelho, a medida de imposição de uma cerca sanitária se justificava, a partir do momento em que o estado de emergência foi decretado para todo o país, essa justificação não tem mais sentido”, defende Artur Duarte.

Atendendo ainda que, na terça-feira, mais 300 empresas locais foram autorizadas a retomar a sua actividade, embora sob condicionamentos, o vereador socialista defende: “Em vez de continuar a pugnar pelo prolongamento da cerca, que, para alguns é um queijo suíço, o executivo municipal deve manifestar às entidades competentes, de uma forma clara, a necessidade de acabarmos com esta discriminação negativa ao povo vareiro”.

O autarca do PSD defende que “sem pessoas não há economia” e que, em primeiro lugar, “está a saúde”. O concelho tinha ontem 581 infectados confirmados e 23 óbitos.

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