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Todos querem ver a “Magia dos Pirilampos”

Os pirilampos, de seu nome científico “Lampyris” ou lanterna em latim, são corriqueiramente também conhecidos como vaga-lumes. Muito comuns noutros tempos, hoje são mais difíceis de observar. Até 25 deste mês, a Câmara Municipal da Feira agendou várias visitas ao Parque das Ribeiras do Uíma, em Fiães, para observar pirilampos, que esgotaram rapidamente. Agendou mais visitas até 2 de julho e mais esgotaram.

“A Magia do Pirilampos no Uíma” pretende dar a conhecer algumas das características mais marcantes deste grupo de insectos e sensibilizar para a importância em respeitar e preservar a biodiversidade local”, descreve a autarquia.

Existem duas mil espécies de pirilampos em todo o mundo, sendo que 65 se encontram na Europa e 11 vivem entre Portugal e Espanha.

A bioluminescência é um fenómeno que se traduz pela emissão de luz visível aos nossos olhos, por parte de um organismo vivo. Esta característica deve-se a um processo biológico complexo em que participam várias substâncias. A química explica que resulta energia sob a forma de luz em 90% e, calor, em 10%.

A luz dos pirilampos é fria e altamente eficiente. Serve de defesa em relação a predadores, ou como sinal de perturbação, associando-se também a rituais de acasalamento.

As fêmeas piscam com um padrão próprio da sua espécie para atrair os machos corretos. Os machos piscam como mensagem de aproximação. Após o acasalamento, as fêmeas deixam de piscar. Existem espécies que comunicam ao crepúsculo, outras durante a escuridão da noite.

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