Política

Candidatos da AD apresentados sob o signo da pujança do distrito

A capacidade empreendedora do distrito de Aveiro marcou a apresentação dos candidatos da Aliança Democrática (AD) pelo círculo aveirense, este sábado ocorrido no Centro Multimeios de Espinho. O líder da AD e o cabeça de lista da coligação por Aveiro disseram acreditar na produção de riqueza para levar o país a outros patamares.

Emídio Sousa, que lidera a lista da AD por Aveiro, destacou que a equipa apresentada perante uma plateia repleta integra três presidentes de câmara, um presidente de junta, um presidente de assembleia municipal e vários vereadores, para sublinhar que são pessoas com “conhecimento da máquina do estado, conhecimento do território e, por isso, capazes de levar as nossas terras e os problemas concretos de cada uma”.

“Um terço dos nossos jovens emigram todos os anos, mas numa forma de emigração diferente da que vivemos nos anos sessenta. A verdade é que investimos muito nos jovens para ver os suíços, os alemães ou os franceses virem cá busca-los. E olhem que estes não regressam” – vincou Emídio Sousa, numa dissertação sobre a governação socialista, que disse imperioso inverter.

Para o cabeça de lista da AD, “o país está a desintegrar-se, com portugueses a fugirem”, lamentando que, “na verdade, estamos um país de exportação de pessoas e de talentos quando deveríamos estar a exportar mais bens”, pelo que, como salientou, “temos de dar oportunidade aos mais jovens do nosso país, com salários dignos, temos de mudar por nós, pelos nossos filhos e pelo futuro do país”.

Emídio Sousa referiu-se ao programa do PS e de Pedro Nuno Santos como resumindo-se a uma frase: “agora é que vai ser”, para depois questionar o seu adversário, também ele aveirense, sobre os diversos dossiês que interessam ao distrito, dando o exemplo com uma questão: “onde está a requalificação da linha do Vouga?”. E o próprio deu a resposta: “ainda estamos na discussão da bitola”.

Intervindo na sua terra e disso dando nota pela emoção especial que disse sentir, Luís Montenegro referiu-se ao seu distrito para dar o exemplo do que quer para o país. “Um distrito preenchido com praticamente todas as atividades económicas, com forte pendor industrial, comércio, serviços, agricultura, florestas, um território talhado para o trabalho, para o esforço, para a criação de riqueza” – recordou, para chegar à mensagem que queria passar: “para sermos justos em termos sociais, temos de criar riqueza, mais negócios, captar mais investimento, criar valor”.

“Temos de dar sinais para que o meio empresarial possa multiplicar o investimento, sinais para captar investimento estrangeiro. E dar sinais passa, também, por desburocratizar, por ser mais atrativo para atrair investimento e impedir fatores desviantes” – vincou o líder da AD, para concluir: “baixar impostos às empresas não pretende enriquecer os empresários, como muitos, até de forma infantil, querem dizer. Significa maior rentabilidade, significa melhores salários, melhor valor, para que, com isso, possamos investir na educação, na saúde ou nas acessibilidades”.

 

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