Empresas

Manuel Godinho outra vez condenado

O empresário de Ovar que já fora condenado pelo processo Face Oculta voltou a tribunal esta segunda-feira, acusado de, em 2017, ter procurado desviar uma verba de 56 mil euros reembolsados pelas Finanças a uma das suas empresas.

Manuel Godinho foi condenado a quatro anos de pena suspensa, com a condição de pagar três mil euros aos bombeiros de Santa Maria da Feira.

O Tribunal da Feira considerou que Manuel Godinho tentou  desviar 56 mil euros de uma empresa da qual era gerente.

Segundo a acusação, as verbas eram desviadas para evitar a cobrança de dívidas fiscais. Além de Manuel Godinho, o processo tem como arguidos a namorada de um dos filhos do sucateiro e uma advogada, por terem disponibilizado contas bancárias para fazer circular o dinheiro. A advogada foi condenada a três anos e meio de prisão.

Na acusação, o Ministério Público refere que a quantia em causa resultou do reembolso de impostos pagos pela empresa de comércio de sucatas e que tinham sido impugnados judicialmente, com o Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro a decidir pela anulação da liquidação.

Este é o quarto processo em que Manuel Godinho é julgado na sequência do Face Oculta. No processo principal, o sucateiro foi condenado em 2014 a 17 anos e meio de prisão, tendo depois o Supremo Tribunal de Justiça reduzido a pena para os 13 anos de prisão.

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