
Agora concentrado apenas numa edição por ano, o desfile ModaFeira volta à Praça Gaspar Moreira a 31 de maio, com uma produção cuidada apostada em valorizar a oferta de vestuário, calçado, acessórios e cosmética dos estabelecimentos locais. Após um casting destinado a identificar novos talentos, a AEF – Associação Empresarial da Feira fará assim desfilar pela passerelle cerca de 50 manequins.
O melhor anfiteatro ao ar livre de Santa Maria da Feira recebe no dia 31 de maio, a partir das 21h30, a edição de 2025 do desfile ModaFeira, que visa dar a conhecer a convidados e público em geral as melhores propostas do comércio tradicional local ao nível de vestuário, calçado e acessórios como marroquinaria, ótica e cosmética. Com entrada livre, o evento é organizado pela AEF – Associação Empresarial da Feira e envolve uma produção cuidada ao nível cénico, recorrendo a cerca de 50 modelos profissionais e amadores, muitos dos quais selecionados previamente num casting próprio, para divulgar as melhores tendências para a estação Primavera/Verão.
Em 2025, esta será a única edição do ModaFeira, que, tendo-se até aqui realizado com periodicidade semestral, passará agora a concretizar-se apenas uma vez a cada 12 meses. Alferes Pereira, presidente da AEF, justifica a estratégia: “Como se trata de uma produção muito exigente, que envolve muitos recursos humanos, técnicos e financeiros, decidimos focar-nos apenas num desfile por ano, o que também ajuda a gerar mais expectativa no público e a consolidar o caráter especial do evento”.
Para apresentar as melhores tendências para os próximos meses, na passerelle estarão 10 manequins profissionais e cerca de 40 amadores, dos quais 20 recrutados pelas lojas representadas no desfile e os restantes selecionados pela produção do evento num casting prévio, que, “como sempre, não fez distinções de silhueta”, porque organização e lojistas defendem que “a moda é para ser usada por pessoas reais, qualquer que seja o tamanho que vestem ou o número que calçam”.
Quanto às lojas representadas, serão 11: no segmento do calçado, a “Ana Sapatos”; no vestuário, a “Geração Rebeldes”, a “H&Z Confecção”, a “Joli”, a “Marbelo e a “Moda Alexandra”; nas joias, a “Amélia Correia Design and Factory”; no artesanato e artes, a “ArthenonCoop”; em óculos, a “Ótica Inês” e a “Ótica São Sebastião”; e na cosmética, a cadeia “SuzyPetrus”.
Alferes Pereira realça que, como vem sendo prática, o desfile também incluirá performances de animação, desta vez a cargo dos grupos locais BigBang Dance e Phoenix Motion, o que contribuirá para “um espetáculo animado e dinâmico”, viabilizado não apenas pelo investimento da AEF, mas igualmente pelo patrocínio de várias marcas da região e pelo apoio de diversas entidades de índole institucional, formativo, cultural e empresarial.
Apresentação pela atriz e guionista Gabriela Relvas
A apresentadora em funções na noite de 31 de maio será a atriz, guionista e escritora Gabriela Relvas, já conhecida de outros eventos da AEF, como as recentes Conferências do Conhecimento, integradas no salão HabitaFeira. Será assim essa profissional a revelar à plateia alguns aspetos sobre a atividade dos estabelecimentos com espaço na catwalk do evento, o que tem como objetivo familiarizar o público com as marcas que os espectadores possam ainda não conhecer e que estão “ao nível do que há de melhor nas grandes cidades do país e nos grandes centros comerciais”.
Proximidade e Sustentabilidade
Alferes Pereira é defensor de que “para a sustentabilidade geral – da economia, do ambiente, da gestão de tempo das famílias – o comércio tradicional é sempre a opção mais prática e inteligente” e é essa filosofia que está na base desta iniciativa. E se no caso de Santa Maria da Feira já muitos consumidores seguem esse princípio e fazem a maior parte das suas compras em estabelecimentos locais, o ModaFeira irá convencer os que ainda não seguem essa política a adotarem a mesma prática e privilegiarem a proximidade. “Com prata sobretudo da casa, o nosso desfile é uma produção profissionalíssima e demonstra claramente a alta qualidade da oferta do comércio local”, garante o presidente da AEF. ■