“Não podia dizer que não”, diz Fernando Daniel, a propósito do espetáculo que dá hoje a favor de Nilton, jovem de Salreu que sofreu um AVC hemorrágico.
O Acidente Cardiovascular (AVC) hemorrágico que mudou a sua vida, e da sua família, para sempre, aconteceu em 2022.
Conterrâneo de Nilton, o cantor já tinha esgotado os concertos solidários deste ano ano, mas diz que quando lhe chegou o convite, não podia olhar para o lado.
“Ainda por cima nesta altura do ano em que pensamos mais nos que precisam”. Mas não foi fácil, pois apesar da boa vontade, a agenda era apertada: Em primeiro lugar, Fernando Daniel encontra-se a recuperar de uma intervenção cirúrgica ao joelho, é juri do concurso “The Voice”, na RTP1, que se encontra numa fase decisiva, além dos seus próprios espetáculos nesta fase do ano.
“Não foi fácil com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo”, admite o artista que fez tudo para tornar possível o evento de solidariedade.
Assim, este noite, sobe então ao Centro de Congressos de Aveiro para um espetáculo que terá um formato ligeiramente diferente do habitual. “Será mais mais leve, em formato acústico, no qual estarei acompanhado em palco por dois músicos”. Vai ser um concerto “unlugged”, em que “estarei mais perto do público, a falar com as pessoas e, quem sabe, não vou encontrar caras conhecidas na plateia que não vejo há muito tempo…”
A residir no Furadouro, Fernando Daniel só agendou um concerto nesta fase, no Réveillon, em Cacilhas.
Os bilhetes para o concerto desta noite (verificar disponibilidade) custam 20 e 25 euros e podem ser adquiridos online em https://bit.ly/47l6YX2. O pagamento pode ser feito para o IBAN da Cooperativa Pedrinhas (PT50 0079 0000 7811 7121 1019 2) ou por MB Way (913 836 118) e o comprovativo de pagamento enviado para o e-mail [email protected].
O concerto parte da iniciativa do projeto “Um Castelo – Pedrinho a Pedrinha” que pretende analisar e adaptar a habitação de crianças com doença oncológica, ou igualmente grave, de famílias carenciadas, para suprir necessidades específicas de acessibilidade, decorrentes de sequelas da doença e colmatar deficiências de habitabilidade que possam colidir com o tratamento e melhorar o seu conforto.
O caso do Nilton chamou a atenção da Cooperativa Pedrinhas, já que tem como missão apoiar as crianças com doença oncológica ou igualmente grave, nas suas várias necessidades físicas e emocionais.
