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Banhistas questionam segurança da praia da Azurreira

Apesar de manifesta falta de manutenção da praia da Azurreira desde que foi intervencionada pela Polis Ria de Aveiro em 2014, e de não ser uma praia vigiada, o lugar é muito frequentado, em especial no verão.

Só que as águas da ria escondem uma perigosa altura de lamas (lodo), visível na bai­xa-mar.

Na Capitania do Porto de Aveiro, o comandante Conceição Dias, salienta que “se dermos um passeio pela ria, verificaremos que qualquer extensão de areia, por pequena que seja, é utilizada como praia”. Portanto, continua, “sinalizadas estão apenas as que estão definidas como praias e como tal, são concessionadas e possuem vigilância”.
O que a Autoridade Marítima aconselha, sustenta Conceição Dias, “é que as pessoas frequentem as praias vigiadas, pois não temos recursos para instalar informação em todos os locais em que a frequência balnear pode ser perigosa”.
Além disse, frisa, “se colocarmos, em determinado sítio, uma placa a dizer que os banhos não são aconselhados ou são perigosos, as pessoas vão pensar que em todos os outros sítios que não ostentam avisos pode ser seguro tomar banho”.
O ideal, repeteo capitão, “é que as pessoas frequentem as praias vigiadas e, mesmo nestas, todos sabemos que as pessoas nem sempre respeitam as recomendações dos nadadores salvadores para seu próprio bem e segurança”.
Dada a sua perigosidade, na Ria de Aveiro há apenas três zonas balneares consideradas como zonas de banho – Monte Branco e Bico, na Murtosa, e Oudinot, em Ílhavo – e embora  as autarquias ribeirinhas insistam em criar novas zonas balneares fluviais no canal, é preciso que haja condições de segurança e isso impede muitas candidaturas de avançar.

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