Opinião

Master Class Zumba com o internacional Pedro Camacho supera as expectativas

Quem acha que meditar é estar sozinho, sentado em posição de lótus, e de olhos cerrados… nunca foi a uma aula de zumba.

A AZ Move, em parceria com a Zumba WEAR de Lisboa, no passado domingo, dia 10 de setembro, proporcionou momentos mágicos, e de uma outra dimensão, a todos os que se deslocaram ao LS Fitness.

Na ensolarada cidade de Espinho, realizou-se o evento mais esperado pelos praticantes de zumba: a master class em que a estrela principal era nem mais do que um dos melhores instrutores de zumba do mundo: Pedro Camacho.

Junto a ele atuaram instrutores nacionais de grande calibre, tornando o evento único e inesquecível.

Nenhum detalhe foi descurado: à entrada fomos recebidos por uma passadeira vermelha, passadeira essa que nos teletransportou de Portugal para a exótica República Dominicana.

Palmeiras, camas de rede, estátuas locais, música latina e outros adereços que nos remetiam para o Caribe, faziam parte do ambiente imersivo. Estávamos numa ilha de gente e de boas vibrações. Para paraíso faltava muito pouco.

Ainda não eram 11 horas, o momento em que tudo começaria, e as pessoas já iam chegando: as conversas e a animação envolvendo o local. Sentia-se a expectativa, o nervoso miudinho, a antecipação.

Instrutores abraçavam-se como se conhecessem há anos, o mais genuíno ato que demonstra o poder do zumba em mover mundos.

Estes estavam desejosos de aprender com a referência internacional, de estreitar laços com a comunidade e transmitir essa paixão intensa que levam para tudo o que fazem. E, claro, proporcionar um ambiente de alegria, de expressividade, onde os problemas não têm lugar. Já a tribo de seguidores esperava boa energia, diversão e uma pitada de loucura.

Chegadas as 11h00, conhecidos e desconhecidos juntam-se então para começar a aula, liderada por Camacho e com a participação dos instrutores. São eles: André Alves, Luísa Silva, Pedro Carneiro, Daniela Nova, Rui Fernandes, Joana Ferreira, e Vítor Silva.

Entre ritmos calmos e arrojados, sensuais e poderosos, simples e ambiciosos mais de 200 pés dançaram em uníssono.

Ouviram-se os característicos gritos arrojados, sentiram-se os movimentos despreocupados e o coração acelerado, viam-se gotas de suor a escorrer pelos cabelos. Mas também grandes sorrisos e aquela sensação de que nada mais existe do que a música, a dança e a liberdade.

Pedro Camacho demonstrou uma grande sensibilidade pelos seus colegas: deixou-os brilhar, mostrar o seu talento. Não se viu uma estrela: assistiu-se a uma constelação a atingir o seu exponencial máximo.

A mensagem de amor de Camacho, do entrelaçamento de culturas, e da viagem por experiências inéditas marcaram, sem dúvida, o espetáculo.

Criaram-se momentos de intimidade, onde olhares e sorrisos se encontravam. Onde aplausos e brincadeiras se uniam. Onde o público também fazia parte do signo, emanando a sua própria luz.

Por vezes a constelação separava-se, em grupos ou totalmente, para que se pudesse apreciar cada estrela individualmente. Para que pudéssemos deixar o seu fulgor transpirar pelos nossos corpos.

Cada uma, à sua maneira, iluminou o universo à sua frente. Power, paixão, sensualidade são algumas das palavras que as poderiam identificar.

Aqui, não morou o cansaço. A força do movimento foi mais forte que o atrito do cansaço. Se o tempo não fosse medido por relógios, jurar-se-ia que tinham passado apenas alguns minutos. E não as duas horas programadas (e que acabaram por ser excedidas!). Mas, a diversão não se mede com ponteiros.

Algumas surpresas foram reservadas pela equipa da AZ Move: Pedro Camacho e a restante constelação, juntou-se à tribo. Palco vazio, recinto cheio.

O público dividido a meio ingressou numa brincadeira: entre o lado esquerdo e o direito, quem o potencial vencedor? A resposta: quem veio!

Já quase no final, revelou-se o momento secretamente previsto: Pedro Camacho entoou as suas músicas mais conhecidas, incluindo o “Hacerlo Lento”.

Espetáculo terminado, tirou-se a foto de grupo e formou-se a fila, por sinal grande, para a tela publicitária onde seria possível tirar uma fotografia com a estrela dominicana.

Como se disse, nenhum detalhe foi esquecido e a espera não foi, de todo, aborrecida. André, Luísa,Vítor, Joana, Rui, Daniela, e Pedro animaram o público com as suas coreografias. Dir-se-ia que a magia era tão intensa, que se tornava difícil quebrá-la.

As expectativas foram mais do que superadas, a experiência é para repetir. E, como Sérgio Godinho, com um brilhozinho nos olhos, diria: “Hoje soube-me a tanto, hoje soube-me a tanto, portanto, hoje soube-me a pouco.”

Nícia Cruz
(AZ MOVE)

 

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