Saúde

Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga seleccionado para projecto nacional de redução de infeções

O Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV) está entre as 12 unidades hospitalares do SNS selecionadas, pela Direção-Geral da Saúde, para implementação do projeto nacional “STOP Infeção Hospitalar 2.0″, do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências a Antimicrobianos da Direção-Geral da Saúde (PPCIRA/DGS), em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e o apoio técnico-científico do Institute for Health Improvement (IHI) e tem como objetivo reduzir a incidência de cinco tipos de infeção hospitalar em 50%, no prazo de 3 anos.

A cerimónia de adesão do CHEDV ao programa contou com a presença, entre outros, do Presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, do Diretor do PPCIRA, José Artur Paiva, e da Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares.

Para o coordenador do GCL-PPCIRA do CHEDV, Luís Pedro Tavares, o projeto “STOP-Infeção Hospitalar 2.0” a iniciar no CHEDV, permitirá consolidar processos de melhoria contínua em áreas já com resultados positivos, e melhorar os resultados da instituição no que respeita a resistências de microrganismos epidemiologicamente sensíveis, infeção urinária associada a cateter vesical, e algumas infeções do local cirúrgico (próteses de anca e joelho e cirurgias do cólon e reto).

“A escolha do CHEDV para integrar o projeto deve-se ao reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo GCL-PPCIRA desde 2014, à identificação das áreas em que as intervenções poderão trazer melhores resultados e valor para os doentes e instituição, e à decisão do Conselho de Administração de abraçar este projeto de 3 anos, que se traduzirá no envolvimento das chefias dos Serviços de Medicina Intensiva, Ortopedia, Cirurgia Geral e Medicina Interna e num significativo investimento nos processos e recursos humanos dedicados.”

É considerada infeção hospitalar qualquer infeção adquirida durante o internamento, podendo manifestar-se também após a alta, desde que relacionada com o período que o doente passou internado ou com os procedimentos realizados no hospital.

Em 2014 Portugal tinha quase o dobro das infeções hospitalares que a média dos países europeus.

 

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