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Parque Almeida Garrett vai ser requalificado

A Câmara Municipal de Ovar vai requalificar o Parque Almeida Garrett, tendo o projecto de execução e o lançamento do respectivo concurso público, sido aprovados na última reunião de câmara. Avaliado em 300 mil euros, “este projecto proporcionará melhor qualidade de vida no centro urbano de Ovar, com esta requalificação urbanística no mais antigo jardim público de Ovar”, diz nota camarária.

Com uma área de quase 9 000 m2, esta empreitada de requalificação engloba a renovação de todo o pavimento interior do jardim, a renovação da iluminação com melhor eficiência energética e a aplicação de novo mobiliário urbano, por forma a melhorar significativamente as condições de fruição do espaço público, beneficiando a travessia dos peões e a fruição do local por toda a população. Serão ainda melhorados os acessos pedonais para pessoas com mobilidade reduzida. De referir que o espaço será dotado de contentores de dejectos para animais e será aumentado e melhorado o parque infantil, bem como será criada uma zona de estar com mesas e cadeiras, garantindo maior apoio a esta estrutura, onde os acompanhantes das crianças poderão permanecer mais comodamente.

A arte urbana associa-se à renovação do largo, através da escultura da autoria do artista João Antero, com uma presença marcante, com a qual se faz, agora de forma permanente, a homenagem do Município aos Combatentes do Ultramar.

Recordar o Largo Almeida Garrett

Recorda-se que este Largo foi construído na viragem do século XIX para o século XX – e denominava-se Largo Mártir de S. Sebastião – e o desenho dos percursos pedonais e canteiros, manteve-se praticamente inalterado até aos nossos dias, embora o edificado a Norte, Nascente e Poente, tenha sofrido uma drástica alteração e densificação, nas décadas de oitenta e noventa do século passado, com a construção de edifícios de habitação multifamiliar, comércio e serviços. Trata-se de uma área densamente povoada, na entrada da cidade de Ovar, a carecer de intervenção de requalificação urbana, quer no espaço público quer privado.

No final do século XIX até meados do século XX, localizavam-se na sua envolvente algumas das mais significativas unidades industriais de Ovar, que davam emprego a uma larga percentagem da população da então vila, com especial destaque para a fábrica de conservas “Luso-Brasileira”, posteriormente passou a ser designada por “A Varina”.

Nos dias de hoje, é diariamente frequentado por moradores na sua área envolvente, mas também por um significativo número de pessoas, que procuram os estabelecimentos comerciais aí existentes, a Repartição de Finanças instalada num dos edifícios a norte, ou ainda a estação dos caminhos-de-ferro de Ovar localizada na proximidade, cuja praça será também, a curto prazo, objecto de importante requalificação.

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