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Estarreja garante qualidade do ar que respiramos

As notícias de ontem também assustaram a população do concelho de Ovar, mas a Câmara de Estarreja esclareceu hoje que os níveis de poluição atmosférica no concelho estão dentro dos parâmetros legais e que os dados mencionados no relatório da Organização Mundial de Saúde são “inconclusivos”.

No relatório sobre a qualidade do ar divulgado terça-feira, Estarreja aparece no topo de uma lista de 15 locais em Portugal onde o nível de partículas finas inaláveis (PM2,5) ultrapassou as 10 microgramas por metro cúbico de ar, o valor máximo admissível para a Organização Mundial de Saúde.

Considerando que os dados em que o relatório se baseia não são conclusivos, a Câmara de Estarreja salienta que o valor apurado (15) está “dentro do valor limite legislado e que é de 25 microgramas, e nessa medida 40% abaixo do permitido legalmente”.

“Os valores referidos estão dentro das normas legais”, sublinha a autarquia, reforçando que “os parâmetros estatísticos recolhidos em 2015 na estação da Zona Litoral Noroeste do Baixo Vouga relativos às partículas em suspensão PM2,5, e que são mencionados no relatório da OMS, foram inconclusivos”.

“Não foi atingida a taxa de eficiência exigida pela lei, ou seja, não se atingindo essa taxa mínima de recolha de dados, será impróprio fazerem-se apreciações e não se podem retirar conclusões, sendo estes dados meramente indicativos”, conclui a câmara no seu esclarecimento público.

A Câmara de Estarreja realça ainda que a estação de monitorização da qualidade do ar existente não se limite a avaliar a qualidade do ar do concelho, porque não há fronteiras físicas, pelo que inclui também a monitorização da qualidade do ar dos concelhos de Albergaria-a-Velha, Ovar, Murtosa e parte de Aveiro.

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