Opinião

“Azulejo”: um bar de sabores e de história – Por Pedro Nuno Marques

Não há muito tempo foi atelier. Um espaço de conservação e restauro do azulejo, essa arte que, a par do extravagante Carnaval e da “fofura” do Pão-de-Ló, ajuda a eternizar toda uma vasta e altamente diversificada cultura vareira. Agora, e prestes a fazer um ano de existência, a área alberga o “Azulejo”, um bar repleto de sabores, cor, espaço, música e iniciativas culturais, que se deslocam entre a arte e o stand-up comedy, fazendo sempre questão de salvaguardar o que melhor o caracteriza: a hipnotizante e secular azulejaria.

Sob alçada de Johnny Carrabau, o “Azulejo” já se confunde com a longa história de uma região que faz dos seguimentos culturais que a marcaram (e continuam a fazê-lo de maneira praticamente ininterrupta) uma imagem de marca que o tem ajudado a vincar uma posição de bar versátil e multifacetado, que despertará, decerto, a inveja do leque de organizadores dos Globos de Ouro da SIC, mesmo não tendo passadeiras vermelhas que puxam “Castelos Brancos”, “Lilis Caneças” ou “Lucianas Abreus” da vida (credo!).

Readaptando-se quase semanalmente – em virtude da crise que o “bicho” tem provocado aqui e além -, o “Azulejo”, quase, quase a completar a primeira Primavera, veio para ficar e vingar, venha o vírus que vier, pá! Isso é certo!

Pedro Nuno Marques

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