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O Festa mais internacional de sempre

O Festa, que desde 2014 vem animando o centro de Ovar com vários espectáculos gratuitos de “artes na rua”, passa este ano de um para três dias, tornando-se um festival internacional.

O evento é organizado pela Câmara Municipal de Ovar, que anuncia para sexta-feira a domingo mais de 25 manifestações culturais, 11 companhias portuguesas, 4 espanholas e 2 francesas, em áreas como a música, dança, teatro, pintura urbana e instalações artísticas, ao que se acrescentam ainda oficinas e espectáculos de cariz comunitário.

Festa1“O Festa consolidou-se, cresceu e é cada vez mais uma marca cultural da região”, defendeu Alexandre Rosas, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Ovar. “Em 2016, assume-se como Festival Internacional de Artes de Rua e estes três dias permitem que um público mais vasto e diferenciado possa fruir das suas propostas”, realça. Fátima Alçada, programadora do Município, realça que o actual figurino do Festa vem ao encontro do comércio e turismo locais, “pois visa fixar os espectadores nos vários dias, o que se repercute na ocupação de camas, nomeadamente”, apontou, em conferência de imprensa ontem realizada para apresentar o programa, durante o segundo ensaio do espectáculo “A Viagem do Elefante”.

Para o vereador Alexandre Rosas, o alargamento do Festa deve-se, aliás, “ao seu crescimento natural, fruto da consolidação do evento”. A medida tem ainda a vantagem de facilitar a não-sobreposição de horários, já que “os três dias permitem a repetição de alguns espectáculos, dando diferentes alternativas ao público para os ver e até rever”.

Das 16:00 à 01:00 na sexta-feira e sábado, e das 10:00 às 13:00 no domingo, a terceira edição do Festa apresentará assim “um programa dinâmico que promete surpreender e captar a atenção de todos”, pelo que Fátima Alçada garante que, “em cada canto, praça, jardim, largo e ruela da cidade, os visitantes serão confrontados com a arte e cultura”.

Construções em madeira, instalações artísticas, duetos entre um bailarino e uma escavadora, girafas deambulantes, uma orquestra incomum, momentos de jazz, oficinas científicas e de estampa, e desenhos murais são algumas das propostas da edição de 2016, por artistas de Portugal, França e Espanha.

“Este será o mais internacional Festa de sempre”, assegura a programadora, apontando como destaques do cartaz, orçado em 80 mil euros, produções como: “The Strange Travel of Senyor Tonet”, de Tomb Cratius; “Transports Exceptionnels”, da Companhia Beau Geste; “Ulik’s Glissendo”, de Ulik & Le Snob; “Girafes”, de Xirriquiteula Teatre; “Wandering Orchestra”, de Adrian Scharstein e Sergi Estebanel; e “Ceci 3.0”, de Ferran Orobitg.

Já quanto aos conteúdos nacionais em destaque na cidade, eles são: “Água”, da companhia Circolando; “Pozzo”, de Rui Paixão; “A Viagem do Elefante”, da Trigo Limpo Teatro Acert; e ainda as instalações permanentes de Sara Alves e dos muralistas Add Fuel e Tamara Alves.

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