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Válega: Celebrar o Rei no “Matos em Festa”

Entre 2011 e 2017, a festa aconteceu com o Rei vivo, depois do seu desaparecimento físico, em 2020, houve um hiato mas o evento regressou o ano passado na sede da CENÁRIO, no Cais do Puxadouro, em Válega.

Na altura, a organização procurava projetos nas áreas da música e das artes visuais. O tema era curto e grosso: o Matos; o espaço, a pessoa, o ambiente, o tasco, o vinho, a amizade.

O conceito, que acontece neste fim de semana, mantém-se, mas alargou-se: Contemplar a arte de nomes emergentes locais (e não só) e reparar como os respetivos trabalhos artísticos trepam pelas paredes, e claro, como diria André Gama Vaz, indefetível do evento: “Para brindarmos a este fabuloso espaço com o Matos à proa”. Sim, porque aqui há convívio com a Ria em fundo.

Xavier Almeida, da organização, explica a razão de ser desta ressurreição em forma de evento plural: “O Matos era um ser humano extraordinário. Se alguma vez suspeitei de presença extraterrestre, foi por causa dele; tamanha era a sua generosidade e magnanimidade”.

No Matos – também o nome pelo qual se chamava a taberna dele – “estávamos numa cápsula do tempo. Entrávamos naquele corredor comprido e, quando se chegava ao fim, estávamos definitivamente noutra dimensão. Estávamos na nave Matos. Prontos a explorar o universo e o infinito em conversas e projetos sem fim. Dessas viagens surgiu, por exemplo, o grandioso, o único e inigualável Matos”.

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