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Tia da grávida desaparecida na Murtosa ameaçada nas redes sociais

A tia da grávida desaparecida da Murtosa, fez este sábado já quatro meses, revelou ao OvarNews “ser vítima de ameaças e de insultos”, através das redes sociais, “chegando ao ponto de afirmarem ter sido eu quem matou a minha sobrinha, tudo para me intimidar”.

Mónica Alexandra de Oliveira e Silva, de 33 anos, grávida com sete meses de gestação, desapareceu na noite de 3 de outubro de 2023, ao sair de casa, na Murtosa, seria para tomar café, dizendo ao filho mais velho que voltaria, mas nunca mais foi vista.

Filomena Silva, falando à margem de uma vigília na Torreira, para assinalar a efeméride, referiu “estar a ser vítima de falsas acusações e que são muito graves, especialmente face ao nosso sofrimento e ao empenho que temos feito nestes quatro meses”.

Segundo Filomena Silva, “na base destes ataques haverá manobras de diversão para me intimidar a não continuar à procura da minha sobrinha, por parte de quem estará a ser pago pelos verdadeiros assassinos da Mónica, que toda a gente sabe quem são”.

“A nossa principal preocupação é encontrar o corpo da minha sobrinha, depois a condenação do assassino e de quem o ajudou a matar a Mónica, para a seguir os autores destas difamações também prestarem contas à justiça”, acrescentou Filomena Silva.

A porta-voz da família, Filomena Silva, congratulou-se com “a presença aqui da GNR da Murtosa, pois é sinal que estão todos preocupados com a minha segurança, pois na verdade quem está atualmente mais exposta e tem sido muito ofendida sou eu”.

A vigília deste sábado decorreu junto ao apartamento da vila da Torreira, no concelho da Murtosa, onde os familiares da vítima dão como certo ter Mónica Silva sido assassinada, sendo aquele imóvel, propriedade do principal suspeito do desaparecimento.

Fernando Valente, de 38 anos, divorciado, natural e residente na Murtosa, está preso há já dois meses e meio, indiciado por alegado cometimento de crimes de homicídio qualificado consumado, profanação e ocultação de cadáver e de aborto agravado.

Depois de inicialmente ter ficado em prisão preventiva, desde 18 de novembro de 2023, no Estabelecimento Prisional Regional de Aveiro, Fernando Valente passou a prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, num outro apartamento, em Pedroso, Gaia.

A possibilidade de realizar um funeral digno e o luto definitivo, enquanto decorrem as investigações criminais da PJ de Aveiro, é aquilo que exigiram durante a vigília os familiares, vizinhos e amigos de Mónica Silva, durante esta concentração na Torreira.

Joaquim Gomes

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