Saúde

Sindicato exige contrato de trabalho para enfermeiros a recibo verde

Com a extinção do Hospital de Ovar e sua inclusão na Unidades Local de Saúde (ULS) de Aveiro, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) exige um contrato individual de trabalho para os enfermeiros que estão “há anos” a recibo verde nesta e noutras unidades de saúde da região Centro, entretanto integradas em ULS.

Paulo Anacleto, do SEP, salienta que esta situação cria “uma grande incógnita, a curto ou breve prazo”, no futuro, de cerca de duas dezenas de enfermeiros dos hospitais Dr. Francisco Zagalo, de Ovar, e Arcebispo João Crisóstomo, de Cantanhede, e Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro do Rovisco Pais, da Tocha (concelho de Cantanhede).

“Com a criação das ULS, é exigível que seja celebrado com estes enfermeiros um contrato de trabalho, vulgo Contrato Individual de Trabalho, e que façam parte das listas nominativas das respetivas ULS”, sublinhou.

Segundo o coordenador sindical, o SEP “não entende, nem aceita”, que o Governo, através do Ministério da Saúde, prescinda destes profissionais, “tendo em consideração a brutal carência com que o Serviço Nacional de Saúde cronicamente se confronta”.

“Em função dessa brutal carência [de enfermeiros] não faz sentido que, agora, não lhes celebrem um contrato individual de trabalho à luz daquilo que é a ULS EPE, tendo em conta que exercem funções permanentes e são necessários”, reforçou o dirigente sindical.

 

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