Política

Vitor Amaral alerta para a manutenção dos equipamentos

Vitor Amaral chama à atenção para a manutenção dos equipamentos públicos, como a Escola de Artes e Ofícios (EAO), Biblioteca Municipal de Ovar e Palacete dos Castanheiros de Esmoriz, Edifício dos Paços do Concelho, mercados, fontes, ciclovias, jardins, entre outros.

No caso da EAO, já em finais de 2017, referiu que era “necessário tratar a madeira do revestimento exterior, que apresentava sinais de degradação, apesar de ser um edifício recente”. Decorridos quase dois anos, tarde demais, está a ser efetuada essa manutenção; Porém, observa, “porque a madeira (pinho) já apresentava manchas escuras impregnadas, tornou-se necessário aplicar um produto de tratamento bastante escuro, o que alterou substancialmente a apresentação estética (pinho que deixou de ter a sua aparência), ficando as letras identificativas do equipamento de difícil leitura”.

O antigo vereador aponta ainda “As nossas fontes, um ex-libris da cidade, muito mal aproveitado; os chafarizes deixaram de cumprir a sua principal missão há muitos anos e não se perspectiva uma aposta séria na sua reativação ou reaproveitamento; o rio Cáster, durante o período em que Ovar foi mais visitado esteve com mau aspeto, por causa da sua falta de limpeza; algumas rotundas de acesso à cidade chegaram a ter ervas de quase um metro de altura (numa delas foi um particular que as cortou); o jardim divisório da principal artéria de acesso à praia do Furadouro esteve durante os meses de verão com aspeto de total abandono; na Avenida da Régua os jardins laterais foram durante vários anos tratados com esmero, o que deixou de acontecer; as ciclovias e alguns jardins estão esquecidos; em alguns edifícios públicos entra água quando chove com maior intensidade; etc”.

Embora compreenda que o orçamento não é infinito (“ouvi isto algumas vezes nas reuniões de Câmara”), defende que “é imperioso apostar mais na manutenção, até como exemplo para os munícipes, a quem não se pode exigir que cumpram as regras da manutenção dos edifícios quando as entidades públicas não as cumprem”.

Assim, recorda que adquirir edifícios poderá não ser a melhor aposta quando não há condições de manter o que temos. “Temos o exemplo do Cine-teatro e mais recentemente do Altar Judeu e da Olaria do Alto de Saboga que, podendo ser considerado um bom investimento, deixará de o ser caso não lhes seja dada vida e caso não sejam rapidamente colocados ao serviço da comunidade”.

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