Muito se tem falado e escrito sobre a “vergonha” que se passa nos combustíveis.
De subida em subida, eis que estamos chegados a um “patamar” quase que insuportável.
Apesar da baixa semanal decretada pelo Governo nas taxas do ISP – dinheiro que o Estado deixa de arrecadar e, por isso, todos nós a suportar – os combustíveis lá seguem a sua marcha imparável do aumento dos seus preços.
Quando se trata de “desprezar” o pobre “Zé”, lá se arranjam mil e um pretextos para entreter as suas mais que legitimas aspirações. Já quando estão em causa poderosos interesses, neste caso o das petrolíferas, o “Governo ameaça limitar por decreto margem de lucro das gasolineiras”.
Como a banda ainda se está a posicionar no “coreto”, “o Senhor Ministro do Ambiente afirmou este domingo que o Governo dispõe de “novos instrumentos” para verificar se o mercado de combustíveis está a funcionar normalmente e que o executivo “não hesitará em atuar” se for detetada alguma anomalia”.
Que se saiba, quanto a “instrumentos” nada haverá por descobrir, pelo que a “musica”, sendo a mesma, as melodias que toca há muito que são conhecidas.
Como de bons conversadores está o mundo cheio, esperemos sentados, bem sentados, à espera que a “boa vontade” do Governo passe e com ela mais uma “música” para “ouvidos encher” nos seja tocada.
Mas se fosse para atribuir bons subsídios a quem não os merece, lá tínhamos a sua distribuição a atuar.
Fernando Pereira Pinheiro
