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Ovar celebra os sons da Lusofonia com o pé na relva do Parque Urbano

Celebrar os sons lusófonos é o objectivo do FESTA, “uma homenagem à palavra cantada em português e às sonoridades vindas dos quatro cantos do mundo, onde a língua de Camões é mãe”, segunda nota de imprensa da autarquia vareira.

Este ano, os convidados vêm de Portugal, Brasil, Cabo-Verde, Moçambique e Angola, trazendo consigo, também, como é hábito, a alegria e a boa disposição, num local de fruição da natureza, o Parque Urbano de Ovar. De acesso gratuito, o FESTA é um evento dedicado às famílias e decorre, no dia 08 de julho, sábado, a partir das 15 horas.

Durante um dia, com o pé na relva e os corações ao alto, celebra-se a língua, a música e a vida.

O mais recente disco de Ana Moura, “Casa Guilhermina”, foi recebido com enorme entusiasmo pelo público e pela crítica, tendo sido apresentado no Super Bock em Stock. Voz de referência nacional, Ana Moura está a preparar uma performance inédita para os espetáculos de digressão, sendo dos concertos mais aguardados deste ano, no FESTA 2023 e em Portugal.

Selma Uamusse é a voz de Moçambique no FESTA. A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz (Gospel Collective, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba e Rodrigo Leão). Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que um mosaico ou uma colagem de todas as aventuras musicais e artísticas que viveu. ´

Luca Argel é a voz do Brasil no FESTA 2023. Sendo o Carnaval o maior evento realizado anualmente em Ovar, e o “samba” uma marca dos desfiles e de vivências diversas ao longo do ano, a apresentação do novo disco do cantautor – Sabina – é um desafio à descoberta da raiz do samba e um contributo para o reforço da dimensão histórico-cultural do Carnaval de Ovar, protagonistas e público.

Retimbrar fazem uma homenagem à música popular portuguesa com o novo disco “Levantar do Chão”, resultado de um percurso de colaborações com músicos ligados às tradições musicais portuguesas, grupos de Zés Pereiras e Ranchos Folclóricos. Para além do concerto de apresentação do novo disco, os Retimbrar vão dinamizar uma oficina com o Coro Jovem do Orfeão, envolvendo-o na dinâmica do evento e do espetáculo, tornando-o único e especial.

Mão Verde é um disco (e um livro) para crianças que, sendo para crianças, não se quer infantil. O disco tem música de Pedro Geraldes e lengalengas originais escritas e cantaroladas por Capicua. O nome nasce da expressão francesa “avoir la main verte”, que significa ter jeito para as plantas e talento para a jardinagem. Como uma celebração desse cuidado, Mão Verde tem uma clara motivação ecologista e vem despertar a atenção para o universo verde que nos rodeia. Uma dúzia de canções alegres, compostas com sensibilidade e humor, para falar de agricultura, natureza, alimentação e ecologia, numa abordagem tão inteligente quanto espirituosa do imaginário infantil. O enquadramento perfeito no cenário e no espírito do FESTA.

Banda Monte Cara vem ao FESTA apresentar o Projeto “Re: Imaginar Monte Cara” – novo disco – que recria a banda do “primeiro espaço” da cultura cabo-verdiana em Lisboa, o Monte Cara, e traz como convidados: Dany Silva e Leonel Almeida.

Quanto a “Batida”, que é o nome artístico de Pedro Coquenão, mostrará como um percurso em rádio, música, dança e artes plásticas e visuais pode confluir num DJ Set como o que fez desse performer, segundo a organização do festival, “o primeiro artista português e angolano a protagonizar uma sessão do Boiler Room”, projeto londrino de restritas atuações ao vivo para posterior difusão pela internet, por uma audiência mensal na ordem dos 72 milhões de seguidores.

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