Política

PSD: Amadeu Albergaria preocupado com eventual indisponibilidade dos bombeiros

O deputado do PSD, Amadeu Albergaria, exige do governo resposta à interpelação da Federação de Bombeiros do Distrito de Aveiro, cujos associados admitem vir a estar indisponíveis para o DECIF (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais) em 2018. Aquela federação acaba de emitir um comunicado, através do qual reclama resposta às reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses aprovadas em 10 de fevereiro deste ano.

A pergunta agora dirigida por Amadeu Albergaria tem por base um comunicado da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, segundo o qual 24 das 25 corporações associadas se dizem-se indisponíveis para participar no DECIF (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais) de 2018 até que haja resposta do governo a reivindicações que datam do início do ano passado.

No mesmo documento, a federação anuncia que a reivindicação já chegou ao comando distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, tendo resultado de um plenário dos comandantes e presidentes de direção das associações que constituem aquela federação, realizado em Ovar. Dessa reunião saiu o prazo-limite até ao dia 10 de março para que seja tomada uma decisão definitiva, considerando que a Liga dos Bombeiros Portugueses aguarda resposta do governo até ao dia 28 de fevereiro.

“A confirmar-se a tomada de posição, em causa está a não disponibilidade das corporações para integrarem o dispositivo que garante uma mais rápida disponibilidade de bombeiros no período crítico de incêndios florestais, pondo em causa a segurança das populações” – lê-se na pergunta assinada por Amadeu Albergaria, que lembra ao ministério que continua sem resposta um conjunto de preocupações dos bombeiros de Portugal, nomeadamente a clarificação sobre o papel dos corpos de bombeiros na política nacional de protecção civil.

Os bombeiros acusam o governo de “esbanjamento” de dinheiro a equipar a Força Especial de Bombeiros e a Guarda Nacional Republicana, com equipamentos modernos e eficazes, nomeadamente veículos de combate a incêndio, quando aos bombeiros ainda não foram pagas as despesas decorrentes dos incêndios de outubro de 2017, nem os danos nos equipamentos e viaturas danificadas.

“No comunicado agora divulgado, os bombeiros do distrito de Aveiro, dizem-se cansados de serem mal-tratados, desconsiderados perante situações limite de vida ou morte, pelo que consideram não estarem reunidas condições mínimas para a participação no dispositivo especial de combate aos incêndios florestais do ano de 2018” – lê-se na pergunta de Amadeu Albergaria, que quer saber do ministério se tem a tutela conhecimento desta tomada de posição da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, o que pretende fazer para resolver os problemas apontados e se pode garantir a segurança dos cidadãos do distrito de Aveiro na próxima época de incêndios.

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