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UMP apela às mutualidades que mobilizem recursos para acolhimento de refugiados

A escalada da guerra na Ucrânia, para além dos efeitos devastadores no terreno e a perda de vidas humanas, já provocou, segundo números recentes, mais de 600 mil refugiados. Deste modo, a União das Mutualidades Portuguesas (UMP) está a apelar às associações mutualistas que mobilizem recursos para o acolhimento de refugiados, ao nível do alojamento, alimentação, apoio no acesso a cuidados de saúde e à integração laboral de adultos ou de crianças em creches e jardins de infância, entre outros.

Numa mensagem dirigida às suas filiadas, assinada pelo Presidente do Conselho de Administração, Luís Alberto Silva, a UMP lembra que a situação na Ucrânia “diz respeito a cada um de nós, em qualquer ponto do globo” e que “o movimento mutualista não poderá cruzar os braços” perante o drama das pessoas e das famílias que se veem impelidas a deixar o seu país.

Correspondendo, também, ao apelo humanitário lançado às mutualidades pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, a UMP está a proceder a “um levantamento exaustivo e urgente”, junto das suas filiadas em todo o país, das condições que poderão reunir, de imediato, para acolher refugiados ucranianos e garantir recursos que assegurem a sua rápida integração no nosso país.

“Em mais de oito séculos de história em Portugal, o mutualismo sempre tem estado ao lado das pessoas e das suas necessidades”, partilhando “os valores da solidariedade, entreajuda, proteção, cidadania e inclusão social” e, num contexto como o que vivemos, “deverá, também, mobilizar-se para este enorme desafio”.

Entre as mutualidades portuguesas, há instituições com experiência no acolhimento de refugiados, organizações não governamentais para o desenvolvimento, que dinamizam respostas na área da saúde, infância, inserção e formação profissional.

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